domingo, 12 de setembro de 2010

O primeiro passo é acreditar.

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Converso com várias pessoas e percebo que as vezes seus sonhos são interrompidos pelas dificuldades encontradas pelo caminho. Dificuldades que se transformam em desanimo, comodismo e acabam tirando o foco do objetivo e matando o sonho.
Então resolvi colocar aqui no blog a história de Antônio Francisco Lisboa.
Um verdadeiro exemplo de superação, fé e coragem.
Espero que te faça repensar e sobretudo acreditar mais em você.

Boa leitura.
Bruno César de Medeiros.
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O primeiro passo é acreditar.

As pessoas que moram no interior, geralmente carregam por gerações e gerações, hábitos e crenças que sempre são seguidas a fio. Eu aprendi com minha mãe, que sempre que visitamos uma nova cidade pela primeira vez, principalmente a trabalho, devemos passar em uma igreja local para agradecer, orar, enfim.

Assim eu fiz quando me mudei para Nova Lima MG, se não me engano em 2002. Fui a igreja matriz de Nossa Senhora do Pilar e nem imaginava que conheceria ali, um dos maiores exemplos da minha vida de fé, superação e coragem. Conheci Antônio Francisco Lisboa. Ao chegar me deparei com sua perfeita obra e então quis saber da sua história. E que história!

Filho de Manuel, um respeitado Mestre de Obras, e de sua "escrava africana" Isabel, Antônio, nascido escravo, foi batizado em 29 de agosto de 1730, na então chamada Vila Rica, atual Ouro Preto MG.

Aprendeu com seu pai os conhecimentos sobre desenho, arquitetura e escultura. De 1750 a 1759, aprendeu Latim, Gramática, Matemática e Religião em um internato. Era um homem inteligente e culto que viajou muito, conheceu e conviveu no meio de pessoas importantes da época, gozando dos prazeres das festas e dos amores que encontrou pelo caminho.

Por onde passava deixava sua marca em obras esculturais feitas, na maioria das vezes, para as maiores autoridades, ganhando com isso cada vez mais prestígio e admiração.

Mas a partir de 1777, começaram a surgir os primeiros sintomas de uma grave doença, que ao longo dos anos, deformou-lhe o corpo covardemente, originando-lhe o apelido de ALEIJADINHO.

Diversos diagnósticos foram propostos para explicar a doença de Aleijadinho, todos conjeturais, que incluem entre outras, Lepra (alternativa improvável, visto que não foi excluído do convívio social, como ocorria com a todos os leprosos), Reumatismo Deformante, Sífilis, Escoburto, Traumas físicos decorrentes de uma queda, Artrite reumatoide, Poliomielite, e Porfíria (doença que produz fotossesibilidade - o que explicaria o fato do artista trabalhar a noite ou protegido por um toldo).

Mas o que realmente me impressionou na história de Aleijadinho, foi sua vontade de viver. De continuar seu trabalho. Por causa das dores que sentia, o próprio Aleijadinho cortou vários dedos das mãos, restando-lhe apenas o indicador e o polegar. Ele tinha consciência do seu aspecto terrível e por isso vestia roupas amplas e folgadas, grandes chapéus que lhe cobriam o rosto e por tudo isso, havia desenvolvido um humor revoltado e desconfiado até dos elogios que recebia.

Sem os dedos, Aleijadinho começou a amarrar suas ferramentas aos punhos para esculpir e trabalhou muito, até não aguentar mais falecendo em 18 de novembro de 1814. Divina e delicadamente, Aleijadinho, mesmo sem os dedos, com um lado do seu corpo coberto de chagas, sentindo dores que muitas vezes lhe fizeram pedir a Cristo que o levasse, acreditou em sua arte, acreditou na unica coisa que o fazia sentir vivo e continuou. E hoje mais do que sua história inspiradora, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nos deixa obras assim.














O que eu quero compartilhar com vocês meus amigos leitores, é que somos uma potência iniqualável em capacidade de superação. A dificuldade é do tamanho que você quer enxergar. A verdade é que barreiras estão ai pra você desenvolver sua capacidade de pensar e agir. Portanto não tenha medo de mudar de caminho. Arrisque, tente, acredite em você e em suas novas idéias. Não faça pensando em agradar alguém, faça pensando no seu crescimento, por que assim, quando você conseguir, vão se orgulhar de você.

Crie o hábito de se perguntar; o que eu fiz hoje para chegar mais perto do meu objetivo, do meu sonho? Acreditar em você é o primeiro passo. Isso independe de religião e é por si só a verdadeira fé. Acredite.

Lembre-se, a sorte precisa de oportunidade para chegar até você. Nem precisa dizer quem é que cria essa oportunidade não é mesmo? Ficar se lamentando com certeza não vai ajudar em nada.

Só você pode transformar seu sonho em realidade e deixar sua marca no mundo pra sempre.
Pense nisso!


Bruno César de Medeiros

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Sonho de Larissa Sette



Bom... Já deu pra perceber que nome de artista ela tem neh!!!!
Larissa é uma talentosa artista da cidade de Contagem, MG.

Descobriu aos 7 anos de idade o seu amor pela música. Ainda tão jovem, cantava m festinhas de aniversário, onde sentiu que tinha o dom, o raro dom, de emocionar as pessoas com a sua voz.
Existe uma passagem bíblica, que diz que dos dons que Deus de aos homens, um dos mais bonitos aos olhos do próprio Deus, é o dom da voz. O dom de cantar e tocar as pessoas.
E Larissa tem.
Começou a cantar em shows de novos talentos e sempre teve o apoio da família.
A nossa amiga enfrenta o mesmo problema de todos. A falta de espaço para mostrar se trabalho.
Seu grande sonho é escutar suas canções no radio.

E já que o negócio é espaço, eu César Medeiros to fazendo a minha parte... rsrss
Agora vocês conhecem a Larissa.
Na entrevista que eu fiz a ela, pedi que ela deixasse uma mensagem para os leitores do blog, e ela, toda gentil, disse assim:

- ... "nunca desistam que tenham fé, e esperança um dia acontece minha frase essa Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces." (Larissa Sette)

Pois é meus amigos. Vocês conheceram um pouco sobre a Larissa.
Siga ela no twitter pra saber mais e ouvir as cancões dela. (@larissavip2)

E se quiser pode contar a sua história aqui também.

Bjs.

O símbolo do amor!




Dizem por ai que o símbolo do amor é o coração. Talvez porque ele dispara no peito ao vermos a pessoa amada. Ao sentir o cheiro ou ouvir a voz. Eu particularmente não concordo com essa teoria. Porque se fosse-mos seguir essa linha de raciocínio, o símbolo do amor também poderiam ser as pernas, que ficam bambas, a barriga que chega doer ou dar aquele friozinho, as mãos que suam, ou qualquer parte do seu corpo que, "pule de alegria", ao se aproximar da pessoa que pra você, é todo alimento necessário pra viver.
Se você se encaixou em algum desses exemplos, tem uma grande chance de estar equivocado com seu conceito de amor. Serio! Pode até ser que você esteja no caminho certo, mas acredite, isso tudo ai que falei são efeitos da paixão.
O amor vem depois, leva um certo tempo pra aprender a diferenciar. E sabe qual é o verdadeiro símbolo do amor? Os olhos. Quer saber por que digo isso?
Você já percebeu que os olhos, não envelhecem como as outras partes do nosso corpo? A cor, o brilho, sempre estarão lá, do mesmo jeito. Na velhice, talvez um pouco mais secos, porem, sempre incapaz de mentir com a mesma perfeição do resto do nosso corpo.
Quando você ama alguém, são os olhos que se alimentam da pessoa amada, em detalhes, e leva o que vê para dentro de nós. Ao chegar nesse ponto, você percebe que ama, "apesar de", e não "por causa de". Entendeu como é diferente?
O amor se constrói. E não se iluda! Leva anos. É um processo difícil e requer muita paciência e dedicação. É preciso entender que pra amar você precisar dividir para depois somar novamente até que ambos sejam um. Comunhão. Entrega.
É possível acabar? Claro! Tudo tem fim e nós temos a capacidade de recomeçar sempre. Só que quando você ama, acaba percebendo que vale a pena lutar pra que tudo dê certo. E isso é difícil de entender mesmo, porque a linha que separa essa luta da obsessão é muito tênue. Complicado não é? Mas isso é amar.
É descobrir, sentir, mergulhar. Confiar, confiar e se decepcionar. É perdoar e não desistir. É o combustível essencial para viver.O amor é o melhor estímulo e é tão preciso como respirar. É uma viagem de mil histórias entre sorrir e chorar.
Se você não viveu isso ainda, corra. A vida está voando! E passar uma vida inteira sem amar é o mesmo que não viver. Então ame sem medo e sem culpa. Diga a verdade pra você e não perca mais tempo.
Vai. Vai amar alguém! Vai se divertir.

Bruno César de Medeiros.

(Esse texto é dedicado, com amor, a Amanda e a José Miguel)

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